A (in)capacidade de manter um homem na sepultura: a matemática como acto de (re)insistência

A (in)capacidade de manter um homem na sepultura: a matemática como acto de (re)insistência

Xenia de Carvalho* ǁ Para ti que (re)insistes, (in)capaz de te vergares a um estado que nos esmaga, nos tritura, nos canibaliza do osso do pé ao osso do miolo,

esse estado que nos regula a vida, estabelecendo o timing, enferrujando o nosso pensamento já por si coxo – que isto de ter de saltar de transporte em transporte para aterrar no job que nos santifica, porque nos torna cidadão titular de conta bancária,

isso de (re)insistires contestando um estilo de vida

Q

U

E             TE COME o tempo, TE COME o espaço, TE COME o desejo, TE DEIXA (des)norteado, BUT (WOooo)MANnnnn deixa lá que a Rainha do Soul (clica aí na dama, com respeito), deixa que ELA te arraste, te lembrando que todos nós nascemos, Aretha à beira-rio (escuta a Senhora), Alekos em Glyfáda (cidade grega perto de Atenas e da costa), todos nós nascemos como diz a RAINHA … Escuta a música até ao finalzinho e depois retorna aqui, traz teus olhos e ouvidos, nesse ritmo da DAMA, porque vamos navegar na costa grega às costas de uma italiana… Podes, podes, podes assobiar a melodia, mas no finalzinho turn’a off o Youtube please, esta história é para ir embalada pela memória do som…

 

Oh, and just like the river
I’ve been running ever since

 

Mas sabendo que a change is gonna come É sobre essa coincidência do nascimento à beira-água que junto a rainha e o homem que (des)sepultou a intenção de lhe comerem O TEMPO, O ESPAÇO E O DESEJO de ser-em-si-livre, sem job titular de conta bancária.

É, éé, ééé! Vou dar início à história, just like a river. Baixa um pouco a memória da voz da dama, com gentileza que a VOZ não se apaga, se mistura no meio do enredo, se deixa em forma de umm-ummm-ummmm-ummmmm, para deixar passar o grego que esgrimou contra os coronéis. … Podemos chegar a um acordo? … Em cada linha d’A Change Is Gonna Come introduzo Alexander Panagoulis, ALEKOS, o grego que (re)insistiu na (in)capacidade dos coronéis em lhe sepultar o pensamento. De acordo? … Nice.

Verso 1 , introdução dos personagens:

 

 

I was born by the river, in a little tent

 

Aretha Franklin (1942-2018), não carece de explicação, RAINHA DO SOUL, interpretou essa a change is gonna come escrita por Sam Cooke (1931-1964), REI DO SOUL.

Cooke nasceu junto do rio, lá no mítico Mississípi, e quando já era grande e andava cantando pelos States, terra dos Trump’s e dos Obama’s, lhe impediram a entrada num motel no Louisiana. Diz que era para whites-only, nos idos anos de 1960, e essa letra nos marcou, virou hino do Movimento dos Direitos Civis (1955-1968), onde se (re)insistia que ser é humano sem raça, cor, religião. Ser-é-se-sendo.

Não sei se o grego conhecia a música, mas que engajou n’ a change is gonna come, epa! engajou sim e como!

Alexander Panagoulis, conhecido por ALEKOS (1939-1976), poeta e político, grego e (re)insistente na liberdade, resistente à Ditadura dos Coronéis (1967-1974) que impôs um estado de ser na Grécia, aquele do job-titular-de-conta-bancária-desde-que-não-questione-o-estado-das-coisas. Alekos, filho de militar, não-job’ou, se (in)capacitou no serviço militar obrigatório e atentou contra a vida do Coronel Geórgios Papadópulos, líder dos militares. Corria o dia 13 de agosto de 1968 e Alekos falhou. Foi preso, torturado e (des)sepultado, sua história contada por uma Mulher que lhe chamou UM HOMEM (1979), livro que herdei de meu pai em conjunto com a Entrevista con la Historia (1976), em que essa mulher o entrevista e perdidamente caí, se derruba no gostar. Só se escrevem boas histórias sobre homens mortos, “enquanto o relógio sem ponteiros aponta o caminho da memória” (assim o escreve ela n’Um Homem).

Neste cruzar de mulheres que cantam/contam as histórias dos homens, junto essa última personagem: Oriana Fallaci (1929-2006), jornalista italiana, dizem que era A MULHER JORNALISTA, ícone feminino da profissão, numa época em que o jornalismo era domínio dos homens, e como a Queen do Soul também nascida à beira do rio, o Arno, em Florença. Foi Oriana que escreveu sobre o homem, o dela, o político e poeta grego que atentou, falhou e, por isso, o sepultaram em vida (hei de contar sobre isso do sepultamento e acto inverso nos versos que se seguem d’a change is gonna come). Regresso à mulher.

Oriana era uma jornalista de feitio indomável e persistente, ninguém lhe escapava nas entrevistas argutas e incisivas (esta é para ti, mais velho, que bem te lembravas de a ter segurado quando a irritação a enervava e, pequenita, gritava e insultava até lhe doer a voz, sem medos – desses dizias que nunca os teve e rias-te ao lembrar a sua energia e feitio).  “Não acredito que o jornalismo possa ser estudado na escola. A única verdadeira escola do jornalismo é a prática quotidiana (…) Ler, ler e ler”, responde Oriana a uma jovem que queria ser jornalista (das suas cartas reunidas em La paura è un peccato ou O medo é um pecado editado em 2017, ela já falecida).

No biografamento oficial diz que era filha de pai envolvido com a resistência italiana que combatia o fascismo de Benito Mussolini e a ocupação de Itália pela Alemanha nazi. Aos 10 anos, Oriana fez parte do Giustizia e Libertà (1929-1945), movimento anti-fascista italiano. Seu pai, Edoardo, foi torturado em Florença quando os nazis ocuparam a cidade. Em 1946, ainda adolescente, Oriana torna-se jornalista, tendo desde aí sido correspondente de guerra, do Vietnam à América do Sul, vindo depois a entrevistar figuras como Kissinger, Khomeini, Walesa, Khadafi, Fellini, Xiaoping, Arafat, Cunhal e o grego (des)sepultado e(re)insistente, contestatário dos Coronéis.

 

Aguarda,  vamos aos versos 2 e 3 – como se conheceu um homem e a mulher e nasceu a história:

 

Oh, and just like the river

I’ve been running ever since

 

Oriana deu à estampa a história do grego, que morreu em maio de 1976 no que se diz ter sido um acidente, mas quiçá um atentado (ainda por determinar), morte essa que lhe marcou a escrita ever since. “Petrificada diante do caixão com tampa de vidro que exibia a estátua de mármore, o teu corpo, os olhos fixos no sorriso amargo e zombeteiro que te torcia os lábios”, ela se deixou ficar olhando, esperando que o povo reagisse, se encontrasse no ideal que tu, Alekos, defendias e tu, Aretha, entoaste aí baixinho n’a change is gonna come enquanto a história nos guia.

A jornalista-mulher-do-grego-que-(re)insistiu nos diz que o povo se juntou nesse sepultamento em particular, não antes, no primeiro, que já vou (re)contar na terceira entrada dos versos d’ a change is gonna came, esse povo que “até ao dia anterior te tinha evitado, abandonado, como um cão incómodo, (vou exercer aqui a liberdade de separar as frases em andamentos diferenciados para te facilitar o cair dos olhos no ritmo da escrita)

 

ignorando-te quando dizias

não vos deixeis arregimentar

pelos dogmas,

pelos uniformes,

pelas doutrinas,

não vos deixeis enganar por aqueles que vos dão ordens,

por aqueles que vos prometem,

por aqueles que vos amedrontam,

por aqueles que querem substituir um patrão por um novo patrão,

não vos transformeis num rebanho,

com os diabos,

não vos abrigueis debaixo do guarda-chuva dos golpes de outros,

lutai,

pensai pela vossa própria cabeça,

lembrai-vos de que cada um de vós é alguém,

um indivíduo precioso,

responsável,

artífice de si próprio,

defendei o vosso eu,

âmago de toda a liberdade,

a liberdade é um dever,

antes de ser um direito é um dever” (de Um Homem, 1979).

 

Reza a história que foi depois da italiana o entrevistar, quando foi libertado depois de ser sepultado, que lhes nasceu o enlace, isto em 1973, quando Alekos foi amnistiado e se exilou n’a Florença de Oriana. À data, a jornalista escreveu ao grego que “sem palavras, toda a relação humana é inútil e humilhante”, altura em que se apaixona pel’o homem (das suas cartas reunidas em La paura è un peccato). O nascimento dessa paixão (Aretha sussurra baixinho e nós a melodia enrolada na sua tonalidade) deu-se quando o homem lhe contou a sua história.

 

Partilho

contigo.

 

É sempre marca distintiva informar o leitor das idades dos personagens: ela dez anos mais velha do que ele, conhecem-se no acto da entrevista, ele com 38 e ela com 48 anos. Depois da entrevista com a história, Oriana lhe escreveu confessando que “Tinha-te escrito uma longa carta. Mas rasguei-a. Não me senti e ainda não me sinto capaz de te dizer certas coisas. Irei dizer-tas em voz alta, acho, quanto te vir novamente. Às vezes é muito mais fácil usar palavras que, por escrito, dão medo. Embora sejam palavras bonitas. Ou talvez por serem palavras demasiado bonitas”.

A florentina continua desvendando o seu ser, revelando que “Sou uma pessoa que trabalha e tem uma vida muito dura, muito difícil. Nem sempre posso fazer o que quero, ir onde quero. Há sempre um vento que me arrasta do lugar onde gosto de estar, como alguns pássaros obrigados a emigrar constantemente. Mas, se me permites, se te encanta, prometo desviar o vento na tua direcção. Esta é uma promessa séria”. E se juntam na seriedade, by the river, junto do Arno.

Alexandros Panagoulis.

Três anos após a morte do grego, em 1979, Oriana publica UM HOMEM, onde narra a história do homem que fez da matemática um acto de (re)insistência, demonstrando a (in)capacidade do estado em o manter na sepultura enquanto ser amarrado, aparentemente (in)capacitado, preso, (des)qualificado para job’ar no seio do sistema.

 

TU SABES QUE preso não é titular de conta bancária e sem conta bancária não se abre a luz, pede o gás, aluga a casa, encomenda a comida no take-away, porque isso de cozinhar a tua própria comida é inadequado – o tempo é momento abolido no mundo hiper-moderno-veloz-e-atrofiado que nos habita e em que nos habitamos sem paragem-para-questionamento-de-qualquer-forma-e-género-literário-e-do-dia-a-dia e para take-away’ar necessitas de job’ar-com-conta-bancária (tenta lá usar isso do MB WAY sem seres titular…). Yep, mas deixa lá a italiana redefinir o tempo e repensar essa hiper-modernidade…

Sobre o tempo, o grego nos ensina e a italiana também na carta que lhe enviou e que nós (re)espreitamos aqui mesmo de seguida:

Normalmente, vinte e quatro horas não é muito para compreender alguém. Normalmente, uma hora não é muito para sentir felicidade. Mas quando, como tu, alguém aprendeu a medir o tempo sem tempo, vinte e quatro horas podem ser suficientes para compreender e uma hora suficiente para darmos a mão sem medo de sermos enganados (lhe escreveu Oriana em 1973, alterações sincopadas para te deixar no ritmo da leitura temporal).

 

Versos 4 a 15 – da matemática como acto de (re)insistência: história d’um homem (des)sepultado

 

It’s been a long
A long time coming
But I know a change gonna come

Oh, yes it will

It’s been too hard living
But I’m afraid to die
‘Cause I don’t know what’s up there
Beyond the sky

It’s been a long
A long time coming
But I know a change gonna come
Oh, yes it will

 

O percurso encarcerativo de Panagoulis começa com o atentado contra Papadópulos, o coordenador militar dos Coronéis que te falei. Falhando, o grego é presente a julgamento em Tribunal Militar a 3 de novembro de 1968. Desse julgamento resulta a sentença de morte em conjunto com outros elementos da Resistência Nacional, movimento que fundou quando estava de exilamento no Chipre – se tinha (des)militarizado voluntariamente nisso de ir no serviço militar dos coronéis. É no regresso que atenta contra Papadópulos e falha.

 

JULGAMENTO MILITAR

 

CONDENAÇÃO À MORTE

 

ILHA DE EGINA

 

TORTURA

 

But I know a change gonna come/Oh, yes it will…

 

Da sentença de morte reduziram para PRISÃO MILITAR perto de Atenas. A pressão do mundo des’rotou o veredicto e a 25 de novembro de 1968 Panagoulis foi encarcerado na prisão de Boiati. Panagoulis, quiçá porque era das matemáticas, onde as linhas e rectas dão sinais exactos de orientação, empreendeu por três vezes a fuga. À terceira, o director do estabelecimento, Zakarakis, construiu uma tumba para que tu não mais pudesses escapar… E te sepultou em vida. “Uma camioneta, uma viagem que nunca mais acabava, uma vontade de chorar que te tolhia a respiração, e eis a silhueta cinzenta de Boiati, com o seu muro exterior e os seus torreões. Zakarakis esperava-te à entrada, de mãos nas ancas, e o seu carão oliváceo retinha a muito custo um ar de triunfo: ‘Olha quem ele é! Olha quem volta a aparecer! Anda, meu caro, anda. Não imaginas o que preparei para ti’ (…)”.

E assim lhe foi apresentada a sepultura onde ficou em vida, pensada para deter um homem que intenta a fuga, intenta o exercício da liberdade. Zakarakis o conduziu, lhe segurou com firmeza o braço (como se Panagoulis pudesses levantar voo no súbito reandamento/reaprisionamento), passou a ruita que dava para a cela que habitavas anteriormente, cela d’onde te tinhas evadido, passou o pátio, virou à direita, à esquerda, à direita e anunciou-te: “Aqui estamos, meu caro! Chegámos? Gostas? É toda para ti, só para ti”. Oriana descreve o que vês: “E no meio do terreiro surgiu-te, como uma palmada nos olhos, o túmulo com o ciprestezinho”. E Zakarakis te adendou, informando que: “O cipreste é pequeno, meu caro. Mas há-de crescer”.

O grego se adequou ao espaço fornecido pelo carcereiro com imaginação de coveiro, pouca que a profissão é quase idêntica: num preparam-se os homens para o enterro, no outro enterram-se já sem respiração. “Era realmente um tumulo, não exageravas. Tinha a cor, as proporções, o aspecto de um túmulo: apenas um janelico de trinta centímetros por trinta interrompia a plana uniformidade do cimento, bem como o vão da minúscula porta que levava à antecâmara da cela”. A mulher visitou a tumba depois do falecimento do grego e tentou, insistiu, em permanecer lá dentro, mas o

 

“TEMPO ESCOAVA-SE TÃO LENTAMENTE

QUE SE PERDIA O SENTIDO DO DEVIR”.

 

Contudo, Panagoulis brincou, porque (re)insistente nesse acto de ser, e desafiou o carcereiro, director é-se-quando-se-tem-pouca-imaginação, e lhe disse “Não tens inteligência para isso”, isso, entenda-se, o acto da criação da tumba de enterramento em vida do morto desejado. Lhe informou Zakarakis que a antecâmara “é para os guardas quando te vêm trazer o rancho”. Alekos lhe ripostou que iria fugir da tumba, também daqui iria fugir, apostando uma “farda de coronel”.

O grego tentou, acostumou, porque o “hábito é a mais infame das doenças porque nos faz aceitar qualquer infelicidade, qualquer dor, qualquer morte” e até dizes que Panagoulis taparia a janela com um jornal caso lhe abrissem um espaço para a luz entrar no túmulo. POR DES(H)ABITO. Tudo era controlado, lido, censurado. Mas nem tudo era partilhado, o grego (re)insistia em ser, trancava palavras, informava o director que os seus escritos esses “Fechei-os na minha arrecadação”. Zakarakis se enfurecia e exigia ver essa arrecadação! Alekos mostrava: “Aqui a tens, Zakarakis”, fazendo o dedo apontar para a cabeça, a sua arrecadação.

O tempo passa, não como a italiana descreveu, passa de outra forma, torna-se relativo à condição de sepultado em vida. Tudo é quieto, tudo passa, tudo se silencia, menos a (re)insistência em ser-livre. Na primavera de 1973, Zakarakis vê um pequeno papel com escritos: “Xn + Yn = Zn”. O carrasco se enfurece e grita: “é um código, patife!”. Entendia o director (isto da patente numa tal instituição é proporcional ao grau de inteligência – quanto menos, mais alto), dizia eu que entendia o director que X, Y e Z eram nomes e “quem são os enes?”. Panagoulis intentou na explicação: “Os enes são números. X, Y e Z são incógnitas”. O carrasco se descrentizou da explicação e ameaçou “Eu é que hei-de descobrir quem são essas incógnitas!”. O grego bem lhe sublinhou que há 300 anos que tentavam descobrir, mas o carrasco insistiu e até concluiu, na sua parca imaginação, que o Z era ele, que Panagoulis o pretendia matar no natal… “Juro que não se trata de ti. Trata-se de Fermat” (morto em 1665), que desenvolveu um teorema para provar uma hipótese se esquecendo de a deixar demonstrada para todos, estando (des)publicada e por resolver (conheces o princípio e o fim, o caminho só em 1995 foi redescoberto).

Bom, regressa comigo à história: Zakarakis lhe diz que desconhece Fermat, Panagoulis replica que não o poderia conhecer, “Viveu há trezentos anos. Era um matemático que se ocupava igualmente de política e de literatura, particularmente versado no cálculo diferencial e no cálculo de probabilidades. Esta equação…”.

 

E

 

                                                                Um dia conseguiste resolver a equação de Fermat, clamaste por papel e caneta mas quando te trouxeram já não te lembravas… “Tinhas esquecido tudo” e anos mais tarde recordavas que “aquele episódio te tinha magoado mais do que muitos espancamentos”.

 

Versos 16 atá lá baixo, quando encerra

 

 

I go to the movie
And I go downtown
Somebody keep telling me
Don’t hang around

It’s been a long
A long time coming
But I know, a change gonna come
Oh, yes it will

Then I go to my brother
And I say, brother, help me please
But he winds up, knockin’ me
Back down on my knees

Oh, there been times that I thought
I couldn’t last for long
But now I think I’m able, to carry on

It’s been a long
A long time coming
But I know a change gonna come
Oh, yes it will

 

Sim, (re)insiste e a change is gonna come. Agora para, respire e anda. Tens espaço? Tens tempo? Tens som? TE DESARREGIMENTA. ESCUTA O TEU BROTHER. Regressa à Rainha e (re)escuta. As palavras são tuas. As linhas e as rectas têm solução, os desvios nos guiam.

 

No tempo do (des)confinamento, novembro de 2021,

Para ti.

 

*Antropóloga, PhD investigadora  associada CRIA/ISCTE.

Nota relativa a foto de destaque: Delacroix no 25 de Abril em Atenas de Nikias Skapinakis, 1975.

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