Angola: um país “não livre” segundo estudo da Freedom House

Angola: um país “não livre” segundo estudo da Freedom House
Freedom house
[F/ rmc].

Uma das razões que levou a classificar Angola como país  “não livre”,  é a asfixia à liberdade de imprensa e de expressão.

Todos os anos, a organização  norte-americana  Freedom House, faz um estudo comparativo da liberdade da população em quase todos os países do mundo. Na edição de 2015, Angola merece novamente o rótulo de país “não livre”.

Na avaliação da Freedom House,   pesa as liberdades civis, direitos políticos, a independência da comunicação social, em consonância com a Declaração Universal de Direitos Humanos. A posição de Angola é débil: desde 2003, não há qualquer melhoria na pontuação (5,5).

Inclusive a Guiné-Bissau, também considerado  “não livre”, obtém uma pontuação melhor (5). Moçambique é considerado “parcialmente livre” (3,5 pontos). Fasquia que tem mantido ao longo dos anos. Entre os países africanos lusófonos, destaca-se o arquipélago de São Tomé e Príncipe (2 pontos).  Mas “o país lusófono melhor cotado e livre” é claramente Cabo Verde, um dos raros países totalmente livre

Em 2014, a tendência geral foi de um retrocesso nas liberdades, pelo nono ano consecutivo. Dos 195 países avaliados, 46 por cento são considerados livres, 28 por cento parcialmente livres e 26 por cento não livres.

A Guiné Equatorial surge no grupo dos não livres, junto aos “piores dos piores”, como a Coreia do Norte, Arábia Saudita, Síria, entre outros.

A avaliação em relação a Angola surge numa altura em que crescem os receios de que as dificuldades financeiras possam resultar em maior conflitualidade social.

[F/ Freedom House, África Monitor & OI].

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