Igreja e Estado em Angola: Quem é o instrumento do Outro? (3/3)

Igreja e Estado em Angola: Quem é o instrumento do Outro? (3/3)

Emanuel MatondoPara entender melhor o “Caso Evelina Zassala”, aqui está a reconstrução dos factos, também corroborado por ex-membros, que há muito tempo abandonaram a seita IMUT de Angola. No dia 21 de julho de 2018, Evelina Zassala, a filha, abandonou a casa parental e sua residência oficial, com a cumplicidade da Senhora Mbuka Matondo, que se encontrava em visita, quando os pais, o Professor Zassala e esposa, a mãe, estavam na Namíbia em tratamento médico. Desde aquele dia a filha Evelina tornou-se incomunicável.

Tentando saber a partir da Namíbia, sobre o paradeiro de Evelina, o Professor Zassala soube mais tarde que, só o Senhor Fernando Kamalandua e a Senhora Mbuka Matondo tinham conhecimento do esconderijo da sua filha desaparecida. Os dias passaram-se e as preocupações e o medo persistiram entre os membros da família do Professor Zassala, que não sabiam mais sobre o paradeiro da sua filha Evelina. Não é um direito especialmente de membros da família ter informações confiáveis sobre o paradeiro dos seus parentes cuja a localização permanece desconhecida? Até a lei internacional proíbe manter em segredo o paradeiro de um indivíduo, que podia ser considerado vítima de desaparecimento por membros de sua família, e neste caso pelos pais. Também para prevenir crimes de desaparecimento, existe o dever de informar as famílias sobre o lugar onde os seus parentes se encontram, ou são mantidos.

Um dia, quando o jornalista Cabingano Manuel da Televisão Pública de Angola (TPA) estava a fazer a reportagem do programa «Na lente, tudo pela fé», o Professor Carlinhos Zassala foi entrevistado como psicólogo. Na mesma occasião, foram também entrevistados os Pastores Rev. Ntoni a Nzinga , Reverendo Luis Ngimbi e o Bispo Emílio de Carvalho. Seguido esse momento, a filha Evelina Zassala rompeu o isolamento e telefonou  à mãe no dia 11 de setembro de 2018, à tarde, dizendo que o seu pastor Fernando Kamalandua iria levar o pai, o Professor Carlinhos Zassala, ao tribunal por calúnia e difamação porque foi ele que mandou a TPA para captar imagens da igreja sectária à qual ela já pertencia. No entender de Evelina Zassala, e particularmente do seu pseudoprofeta, Fernando Kamalandua, a TPA não devia exercer o direito da imprensa garantido pela Constituição angolana, nem o jornalista pode fazer uma cobertura crítica contra a promiscuidade ou outros abusos que ocorrem na seita IMUT.

No dia 28 do mesmo mês, Evelina tornou a ligar ao pai à noite transmitindo as ameaças de Fernando Kamalandua, segundo o qual o seu pastor em pleno culto disse que se for necessário vai vender os bancos da igreja para pagar os advogados que vão levar o pai ao tribunal, acrescentando que vais pagar caro. É assim que o Professor Zassala fez uma queixa à polícia contra as ameaças e intimidações feitas pelo pseudoprofeta. A polícia, através do advogado de Professor Zassala notificou o senhor Fernando Kamalandua, mas este não compareceu. A polícia mandou a segunda notificação, mas Fernando Kamalandua novamente não comapareceu. Em vez de mandar a terceira notificação e, em caso de não comparência, enviar o mandato de captura, a polícia decidiu uma acareação que se realizou no dia 17 de maio de 2019,  cerca de 6 meses depois. Naquele dia de 2019, foi a primeira vez que o Professor viu o Senhor Fernando Kamalandua acompanhado da sua filha Evelina Zassala e dos seus dois advogados. Também o Professor estava acompanhado do seu advogado.

Durante a sessão, o Procurador colocou perguntas ao senhor Kamalandua sobre os ensinamentos da sua igreja, no que diz respeito ao comportamento dos filhos em relação aos pais, perguntou à filha se é casada, ao dizer não, perguntou se um pretendente teria de fazer o pedido ao pai, ou ao pastor; perguntou se chegou a telefonar aos pais nos dias acima indicados, ela respondeu que sim, mas que não foi o pastor que lhe mandou, foi por sua iniciativa, e que quanto a primeira pergunta não quis responder. Quando o Procurador verificou que a filha foi instrumentalizada pelo Kamalandua, disse: menina, o teu pastor nunca substituirá o teu pai, nem a igreja a tua família, por isso, o assunto não vai a tribunal, solicita-se uma reconciliação entre a igreja e a família. O pastor deve facilitar o encontro entre a filha e os pais, os advogados de ambas partes serão os mediadores. Perante o Procurador, ambas partes concordaram e assinaram o compromisso. Porém, depois disso, mais uma vez o Senhor Kamalandua furtou-se sempre deste compromisso, até ao presente momento.

foto/rmc

Tanto o pai como a família do Professor perguntaram-se: não é uma desobediência às autoridades? Será que Fernando Kamalandua e a seita IMUT estão acima da lei? Eles, o Professor Zassala e os seus familiares, querem que o auto-proclamado pastror Kamalandua cumpra com o pronunciamento do Procurador e com as leis angolanas. O Estado angolano devia impôr a sua autoridade, gritam os familiares e os pais. Liberdade religiosa sim, libertinagem religiosa não. Uma igreja deve ser a reserva moral da sociedade, por isso, não pode ter um pastor imoral, adúltero, burlador, caluniador e mentiroso, clamam todos os lesados desta seita contra o pseudoprofeta Fernando Kamalandua.

Mas quem é realmente esse Senhor Fernando Kamalandua que desafia os representantes da lei e como chegou à frente dessa comunidade sectária em Angola? Conseguimos fazer uma retrospectiva, graças aos ex-membros.

De acordo com ex-membros, que abandonaram esta comunidade por várias razões – como faltas alegações proféticas contra as suas famílias, burlas, etc. – o Senhor Fernando Kamalandua era intérprete no Tabernáculo branhamista de Righini, mais conhecido como Tabernáculo Baruti em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo (RDC), isto antes de chegar em Angola. Naquela altura, Kamalandua actuava como intérprete ao lado do seu Pastor Baruti Léonard. No entanto, como Kamalandua, e por causa de burla, teve problemas no Tabernáculo de Righini com o seu pastor Baruti Léonard, o intérprete foi suspenso durante algum tempo. Isso foi uma decisão correcta por parte do pastor líder Baruti. Só que existia, ao mesmo tempo, um conflito no seio do Tabernáculo de Righini ou Tabernáculo de Baruti, que resultou numa divisão ou cisão. Fernando Kamalandua, sob sanção disciplinar ou sob suspensão, por burla, e aproveitando essa situação de crise interno, abandonou o Tabernáculo de Righini ou Tabernáculo de Baruti para ingressar/integrar a fracção separatista, que depois criou a igreja Shekinah, também sedeada em Kinshasa.

Devido à situação desfavorável, para fazer a sua vida no Congo, os amigos deles, já residentes em Angola, ajudaram Fernando Kamalandua a deslocar-se para Angola. Ele tinha ambições sérias para o seu estabelecimento em Angola, constatou-se. Quando Fernando Kamalandua chegou em Angola, juntou-se, no início, à igreja do pastor Antonio Lucingamo, que colocou mais uma vez o recém-chegado como o seu intérprete. Não demorou muito tempo, Fernando Kamalandua começou a fazer bastidores contra o seu pastor Lucingamo. Com o tempo, Kamalandua conseguiu minar com sucesso a liderança de seu pastor Lucingamo. Assim, o mesmo indivíduo, que era suspenso e considerado burlador na RDC, Tabernáculo no Congo, subiu e chegou a tornar-se também pastor, e líder da seita IMUT – Tabernáculo de Luanda.

Quanto mais se conversa com os ex-membros lesados, que abandonaram a seita, mais intermináveis são as queixas. “Eu entrei livremente nesta igreja. O grande problema é que Angola saiu do socialismo, que temos no nosso ADN, para abraçar a democratização. A igreja, especialmente de tendências protestantes e surgido do “movimento de despertar espiritual”, subiu em influência no Norte, quer dizer, da República Democrática do Congo. Desde a primeira hora, algumas igrejas foram mercantilistas. A questão é antropológica e, no pensamento de muitos irmãos que chegaram do nosso país vizinho; o problema não é a mensagem, a palavra de Deus, mas as gentes por detrás. Outrora (durante a grande chegada dos anos 1990), muita gente, que chegaram do Congo e sem recursos nem oportunidades de emprego, diziam: devo abrir uma igreja para fazer dinheiro”, conta um ex-membro da IMUT. “Há gentes, depois de ter recebido a mensagem de Deus, tornam-se humilde ou arrogante. Fernando Kamalandua geriu mal a situação com a filha do Professor e psicológo Carlinhos Zassala. Ele é um “pastor” que sempre despreza os bons conselhos. Kamalandua é muito forte para manipular as pessoas. Se você não está lúcida, o “pastor” domina-vos e para no fim vos tornar escravos”, continua o ex-membro. “A moça, filha do Professor, Evelina Zassala não tem a capacidade própria de sair desta manipulação. Se William M. Branham, o fundador, ressuscitasse hoje, ele teria vergonha deste(s) pastor(es)”, confessa o ex-membro. Os outros ex-membros acusam o referido pseudoprofeta de submeter as mulheres à dependência sexual após manipulação.

foto/página oficial do Youtube da seita IMUT.

Violação da integridade física dos cidadãos, violação do direito à vida, fuga massiva de capitais, branqueamento e impunidade total. Falando sobre o mercantilismo das seitas religiosas e a manipulação de pessoas por parte dos  “pseudoprofetas” e usurpadores dos títulos, que até violam com impunidade a integridade física dos cidadãos, como era antigamente o caso dos escravos negros na mesma região de Angola-Kongo, é a famosa seita Igreja Universal (IURD) que provoca actualmente a ira popular em Angola e diversas revoltas em outras partes de África.

A igreja brasileira IURD, Igreja Universal do Reino de Deus, está legalmente estabelecida em Angola desde 1992. Para o seu fundador, o auto-proclamado bispo Edir Macedo, Angola foi a sua galinha dos ovos de ouro, a verdadeira máquina de produção da sua grande riqueza, como no tempo dos escravos negros, cujo o suor sangrento enriqueceu ilícitamente a América Latina, América do Norte, Europa e outros continentes. Pois, Edir Macedo era o grande amigo do ex-ditador José Eduardo dos Santos e, automaticamente, a sua igreja sectária tornou-se parceira do governo angolano, ou do regime do MPLA no poder abusivamente há 45 anos. A forte presença em Angola e os laços de seu “bispo” Edir Macedo com o autocrata angolano Dos Santos contribuíram para que a seita pudesse florescer e expandir-se rapidamente nos 23 países africanos, entre outros Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, Madagáscar, Costa do Marfim, etc.

Analisando todos os factos desta seita, cuja actuação viola desde então as leis de Angola, ou a ver como a Igreja Universal organizou a fuga maciça de capitais para o Brasil, sem se preocupar com as instituições judiciais competentes, diremos que os angolanos eram realmente muito generoso com “o bispo político” Edir Macedo. Desde Angola, os dólares dos poços de petróleo e o dízimo fluíam em abundância e o bispo Macedo ordenou aos seus pastores locais, todos angolanos e manipulados, de transferir para o Brasil mais de 80 milhões de dólares americanos a cada ano, até 2019. Durante quase 27 anos, a seita Igreja Universal exerceu uma prática ilícita ao transferir grandes somas de dinheiro de Angola para o exterior, através de uma rede paralela fora do controlo das instituições fiscalizadoras deste país. Além disso, o famoso bispo Edir Macedo planejou tudo para obter sua parte do lucro do petróleo proveniente das terras ricas da ex-colónia de escravos de Angola: grande parte da fuga de capitais colectados juntos dos angolanos passou pela nossa fronteira sul, através da Namíbia e Moçambique até chegar ao Brasil. Um caminho semelhante ao da época do comércio triangular. Nunca passa um mês sem que a media local, em Angola, publique como a mesma Polícia Económica apreendeu pseudo-pastores com sacos cheios de dólares, tentando atravessar as fronteiras de nossa região norte. E hoje, no caso da a Igreja Universal, as autoridades competentes (Polícia Económica, SME, PGR etc.) fingem não conhecer “a rede Edir Macedo” de fuga de capitais. O governo angolano foi, e está, em conivência com a seita Igreja Universal. Alguém poderia nos dizer, quanto a seita IURD conseguiu receber ilegalmente de Angola? Não espere muito deste governo, mas multiplique só 80 milhões de dólares US x 27 anos.

foto/rmc

A marca da IURD não foi apenas a fuga de capitais. Pior: Edir Macedo impôs a prática de vasectomia a todos os pastores angolanos locais para que não pudessem mais ter filhos, para exercerem o seu pastorado nesta seita. Esta foi uma medida imposta apenas aos africanos, era obrigatório não procriar. Essa prática foi imposta a todas as sucursais desta igreja brasileira em diversos  países africanos, especialmente na Costa do Marfim, África do Sul e Moçambique, onde os pastores locais tiveram de fazer cirurgias obrigatórias para interromper a reprodução. Outra forma de luta contra a superpopulação de negros em África, como consideram alguns supremacistas brancos? Desde as revelações dessa prática de vasectomia, que afecta a integridade física dos pastores locais da seita brasileira, as mulheres angolanas, na maioria as esposas, protestaram contra a central da Igreja Universal, mas ninguém dar justiça às mulheres e as famílias «protestadoras» em Angola. Edir Macedo tem muitos amigos poderosos e está bem protegido, tanto em Angola como no Brasil.

Edir Macedo, um pregador de televisão muito popular no Brasil, auto-proclamado “bispo” e muito próximo do actual presidente racista do Brasil Jair Bolsonaro. Macedo, via a IURD, também contribuiu na campanha eleitoral que tornou o racista Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil. Edir Macedo, ligado à empresa corrupta Odebrecht, foi o melhor amigo do ex-ditador angolano José Eduardo dos Santos, graças a quem esse pregador populista brasileiro conseguiu implantar-se no nosso país. Macedo, proprietário de um dos canais mais influentes do Brasil, “Record TV”, que, além disso, possuía facilmente uma licença de transmissão em Angola, enquanto outras entidades privadas e não próximas do regime MPLA têm dificuldade em obtê-la. Apesar dos vários abusos denunciados por membros locais no passado e de outros crimes cometidos em Angola, Edir Macedo sempre gozou de impunidade como “o protegido de Dos Santos e influentes generais corruptos”.

Recordamos, por exemplo, o caso “desastre de Luanda” com o acidente, por negligência e por necessidade sensacionalista para enganar mais o homen angolano, no dia 31 de dezembro de 2012 que resultou na morte de 16 pessoas durante o culto da Igreja Universal (IURD). Os líderes da seita tinham convidado deliberadamente 152.000 pessoas a participar num culto mediatizado da Igreja Universal “O Dia do Fim”, quando sabiam que a capacidade autorizada para o estádio da Cidadela era de 30.000 pessoas. A Igreja Universal aceitou a superlotação da Cidadela e, assim, contribuiu para a morte de 16 cidadãos e inumeros feridos.

foto/rmc

 Os “pseudoprofetas” da Igreja Universal prometeram “dar um fim a todos os problemas que os Angolanos tinham nas suas vidas: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas etc”. Em vez de ver os seus problemas resolvidos, alguns encontraram a morte e outros saíram feridos. O promotor dessa tragédia humana nunca foi seriamente responsabilizado e foi o próprio ex-ditador, via os seus serviços, que sabotou o processo legal para fazer justiça. Assim, a seita IURD continuou as suas actividades após apenas 60 dias de suspensão.

Enquanto os crimes da seita Macedo ficaram impunes, o regime angolano atacou com violência sem precedentes, outra igreja sectária de Kalupeteka, que resultou no massacre de mais de 1.000 pessoas em abril de 2015, no Monte Sumi, na província do Huambo. O que Kalupeteka realmente fez para justificar tal repressão policial-militar contra os seus seguidores, durante o seu culto naquele dia, quando seus membros não cometeram nenhum crime? Em Angola, assistimos como o regime pratica a política de “dois pesos e duas medidas”. Tudo porque falta o Estado de Direito no país. Os pseudo profetas, que são próximos dos homens do partido no poder, gozam de impunidade; aqueles que se recusam a jogar o jogo sujo do regime corrupto acham difícil exercer o seu direito à liberdade religiosa livre ou correctamente. Razão pela qual, o regime angolano ou o governo do MPLA coloca todos no mesmo saco: verdadeiros pastores, pseudoprofetas, falsos doutores, auto-proclamados pastores, usurpadores de títulos de bispado, manipuladores e burladores, traficantes de seres humanos, facilitadores e promotores da imigração ilegal.

foto/rmc

Numa outra categoria, encontram-se também as seitas ocultas, como o Mahikari, e os grupos sectários de sociedades secretas, como a Rosa-Cruz ou a Franc-maçonaria, que se infiltram frequentemente no  aparato político-administrativo dos Estados e, em algumas ocasiões, comprometeram o funcionamento das suas instituições democráticas, como a justiça, garantindo impunidade aos adeptos do grupo que entraram em conflito com as leis ou convenções estabelecidas. Infelizmente, o governo coloca todos esses ocultistas e sociedades secretas, inclusivo esotéricos, mágicos e feiticeiros, satanistas, no mesmo lugar que os padres, pastores, rabinos e imames”, lamenta um especialista em Luanda. É isso que complica tudo em Angola. Existem leis, mas elas não se aplicam ou há uma falta de instrumentos reais, por exemplo, de assistência jurídica e socio-psicológica para acompanhar e assistir as vítimas de abusos cometidos por seitas religiosas, e prevenir esses abusos.

O facto de pretender lutar contra quaisquer abusos de seitas religiosas não habilita os governos a usar a lei marcial, enviando as suas forças de segurança para perseguir os adeptos, que são primeiramente cidadãos cujo direito à vida e direito à integridade física devem ser protegidos, especialmente pelo Estado. Se o Estado quiser efetivamente combater a proliferação de seitas e os seus abusos em Angola, deveria abrir um verdadeiro diálogo com especialistas independentes, e além disso os parlamentares também terão que cumprir bem os seus deveres constitucionais ordenando as “Comissões de Pesquisa” capaz de fazer levantamento profundo sobre esta matéria, no sentido de propôr soluções duradouras para o respeito da liberdade religiosa. Isso implicaria, por exemplo, a criação de uma comissão intersectorial de vigilância e de luta contra as derivas/malversações sectárias, como existe em vários países. Ainda há muito trabalho a fazer em Angola.

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